Robert sobre candidatura: "ninguém vai me chamar de tiozinho do café”

Ao tratar sobre suas propostas eleitorais, o deputado não perdeu a oportunidade de polemizar, desta vez atacando a senadora Regina Sousa

Por Wanderson Camêlo, 14/08/2018 18:05 - Atualizado às 18:12

A série de entrevistas do "AZ nas Eleições" continua. O convidado desta terça-feira (14) foi o deputado estadual e aspirante ao Senado pelo DEM, Robert Rios, que não perdeu a oportunidade de causar polêmica.

Robert Rios durante entrevista ao Portal AZ (Foto: Marcelo Gomes)

Ao tratar sobre suas propostas, o oposicionista aproveitou para alfinetar a senadora petista Regina Sousa. Em evidente referência ao fato da congressista ter sido chamada “tiazinha do café” pelo apresentador de TV Danilo Gentili em 2016, Rios usou da ironia. “Ninguém no Senado vai ter coragem de me chamar de tiozinho do café”, soltou.

“Vou resgatar os nossos valores. Todos os senadores gaúchos, cariocas... vão voltar a nos respeitar”, acrescentou Robert.

Sendo eleito o deputado enfatizou que dará prioridade à Segurança Pública, como já faz na Assembleia Legislativa.

“Quero ser, no Senado, o senador da segurança. É uma casa propícia para se fazer um debate amplo sobre a segurança. Quero devolver a segurança à família e à população. Com o conhecimento que tenho na área, acho que vou dominar esse assunto no Senado”, afirmou.

Arimatéia Azevedo entrevista Robert Rios no AZ nas Eleições (Foto: Marcelo Gomes)

Um das causas que não defenderá, garantiu o candidato, será a legalização do posse de armar. Sobre o tema, inclusive, Robert foi indagado por um internauta que acompanhou a entrevista. Perguntado sobre o assunto (se apoia ou não o posse) por um leitor que acompanhava a entrevista, o parlamentar disse apostar na educação como melhor forma de combate à criminalidade.

“A educação tem que ser a grande política pública. Se armar a população resolvesse, nos morros do Rio de Janeiro não haveria crime”, declarou. “Como ex-delegado da Polícia Federal, eu tenho o direito de possuir arma, mas quem me conhece, sabe que eu não ando armado. Quem quiser me matar um dia, vai matar um homem desarmado. Dizem que minha arma é a língua”, completou o oposicionista.