Candidato à reeleição, Joaquim do Arroz defende projetos voltados para o empreendedorismo social
Vereador falou sobre trajetória política e projetos aprovados na Câmara
Dando início às entrevistas com os candidatos a vereadores para a Câmara Municipal de Teresina, o Portal AZ recebeu na manhã desta quinta-feira (29) Joaquim do Arroz, candidato à reeleição pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
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Joaquim do Arroz quer investir em empreendedorismo social (Foto:Fernanda Gil Lustosa/Portal AZ)
O candidato relembrou que sua trajetória política iniciou como apoiador de campanha, em 2002, quando Wellington Dias se candidatou para o governo do Estado.
“Logo em seguida, em 2006 fizemos a campanha de Osmar Júnior para deputado federal e diante do trabalho que fizemos na região sul de Teresina, resolvemos sair candidato nas eleições de 2008. Não sou de origem política, mas tive a surpresa de ter 2.436 votos. Me empolguei e em 2012, a pedido do Ciro Nogueira para apoiar Elmano Ferrer, me lancei candidato onde obtive 3.121 votos. Em 2016, me organizei com uma estrutura de campanha e cheguei a 3.999 votos e agora estamos indo para reeleição”, relembra.
Nesses quatro anos de mandato, Joaquim do Arroz destacou alguns dos seus projetos aprovados na Câmara.
“Para mim o mais significante que aprovamos foi a Parada Segura, onde o usuário do transporte público da noite pode solicitar parada do coletivo de qualquer ponto, que ele considere mais seguro. Me orgulho muito desse projeto, porque dá uma segurança para nossa população. Mas na Câmara tivemos vários combates, principalmente com os que mais precisam, como a Associação dos Cadeirantes de Teresina (ASCAMT), a Associação dos Cegos para trazer mobilidade a eles. Também trabalhamos na questão da PP da Iluminação para inclusão da zona rural”, conta.
Joaquim do Arroz ressaltou a importância de alguns projetos aprovados na Câmara (Foto:Fernanda Gil Lustosa/ Portal AZ)
Joaquim do Arroz também destaca o trabalho social voltando para a população de Teresina, como o Pelotão Mirim, projeto voltado para crianças da periferia.
“Saímos de um polo para seis e é muito gratificante porque a gente consegue envolver a criançada principalmente das comunidades mais vulneráveis. E paralelamente a isso levamos o projeto integrado conhecido como Projeto de Mulheres Empreendedoras, realizado com as mães dos meninos. Conseguimos capacitar mais de 850 mulheres, em diversas áreas, como culinária regional e bordado artesanal e me orgulho muito, porque mexemos com a cabeça dessas mulheres, que por um momento estavam desacreditadas e depois desse trabalham, desabrocharam e ficaram empoderadas”, fala.
Para reeleição
O candidato Joaquim do Arroz levanta como principais propostas para reeleição o empreendedorismo social. “Sempre será minha principal bandeira e quero ampliar. Hoje estamos com 50 ex-alunos do projeto Pelotão mirim como instrutores para ampliar o projeto, sem tirar o militar da frota. Queremos a partir de agora, contar com o novo prefeito eleito, pois nesses quatro anos não tive nenhum apoio da prefeitura em nenhuma emenda parlamentar voltada para o projeto”, explica.
O vereador também afirma que trabalhou junto ao plano de governo do seu candidato, Dr. Pessoa, para revitalizar o Polo Industrial Norte, onde atualmente só funciona uma fábrica de latas.
“Temos condições de criar uns galpões para colocar as mulheres para trabalhar em linhas de produção, para atender grupos grandes. É um sonho fazer esse tipo de trabalho na zona Norte. Também vamos buscar a implantação do Polo Industrial na zona sudeste, com isso a cidade passaria a ter dois polos ativos. Da mesma forma a gente sinalizou para estruturar a região da Tabuleta, onde podemos instalar galpões com uma boa estrutura para o trabalho de mecânicos que trabalham avulsos”, afirma.
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“O Firmino tinha tudo para fechar com chave de ouro, mas ele se perdeu na ambição e de querer ser uma coisa a mais depois do mandato dele e focou mais numa pré-campanha estadual do que na cidade em si. Tirou o foco nas obras estruturantes na periferia, estão fazendo só a parte de fotografia, que rende um portfólio político para as próximas eleições como o Parque da Cidadania, Parentão, Sistema Inthegra, mas a periferia foi esquecida, esqueceu a área social. A drenagem da zona leste continua no papel, porque não sai em fotos, então essa falta de sensibilidade da prefeitura é a parte mais defeituosa. As pessoas estão muito sofridas”, fala.
Mensagem final
“Quero agradecer às famílias que nos acolheram. Realizamos uma campanha que não desobedece a questão sanitária, não fizemos atos políticos que envolvesse multidões. Uma campanha sofrida, cheguei a fazer 14 reuniões numa noite, sempre com poucas pessoas para evitar a proliferação do vírus. Peço às pessoas, que com responsabilidade vão votar no primeiro turno mantendo distanciamento e o horário das pessoas acima de 60 anos para ver se a gente consegue matar essa eleição logo no primeiro turno e evitar mais contaminação nessa cidade”, conclui.