Justiça condena acusados de furtos e explosões de agências bancárias

Os seis terão de cumprir penas que variam entre 2 e 12 anos de prisão

Por Wanderson Camêlo,

A Justiça condenou integrantes de uma quadrilha – especializada em explosão e furto de agências bancárias e caixas eletrônicos, devido a crimes praticados no Piauí e Maranhão. A ação foi promovida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A condenação é resultado da Operação Metalon, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 2018. Os indivíduos foram responsabilizados por delitos cometidos entre 2016 e 2017.

A agência da Caixa Econômica Federal da avenida Barão de Gurguéia,  zona Sul de Teresina foi um dos alvos dos bandidos (Foto: Google Street View)

Um dos alvos foi da organização criminosa foi a Agência da Caixa Econômica Federal (CEF) localizada na Avenida Barão de Gurguéia, zona Sul de Teresina. No dia 06 de setembro de 2017, segundo a ação penal do MPF, Diego Henrique, Derlean Lisboa, Kássio Magno sequestraram um vigilante do local e na sequência subtraíram a quantia de R$ 20.832,00 do estabelecimento.

Para subtraírem o dinheiro, o trio explodiu dois caixas eletrônicos da unidade. Os réus, de acordo com o Ministério Público, ainda efetuaram disparos com arma de fogo, com a munição ponto 40, com o objetivo de intimidar a população.

Sede do MPF no Piauí, em Teresina (Foto: Wilson Nanaia/Portal AZ)

“Após roubar os valores da agência, a quadrilha fugiu do local em um automóvel modelo Fiat Ducato, tipo VAN, branco, que depois da ação foi apreendido em posse de Kássio Magno, que exercia a função de motorista do grupo criminoso”, diz a ação.

Os réus Cláudio Silvano, Edielson de Sousa e Warlon Thierri de Sousa também foram condenados por integrar o grupo criminoso.

Todos os integrantes da quadrilha foram condenados a penas que variam entre 2 e 12 anos de reclusão e multa, por furto qualificado (quando há o emprego de explosivo), sequestro, dano a bem público, associação criminosa, receptação e disparo com arma de fogo.

Outras ações

Os réus foram apontados como responsáveis por vários outros crimes. Foram alvos do grupo, como consta no processo MPF: a Agência da Caixa Econômica Federal de Timon (MA); caixas eletrônicos em Picos (PI), Jerumenha (PI) e Marcos Parente (PI); Banco do Brasil de Codó (MA) e Banco do Brasil localizado no Bairro São Cristóvão, em Teresina (PI).

Modus Operandi

Ainda de acordo com o processo, em torno de três a cinco assaltantes participavam da ação, sendo que um ou dois entravam na agência bancária ou se deslocavam ao caixa rápido. Enquanto isso os outros esperavam do lado de fora ou próximo, fazendo o perímetro do local do crime e dando cobertura no momento da fuga.

A quadrilha usava artefatos explosivos do tipo "metalon", fabricado por um dos denunciados, para realizar as explosões dos equipamentos, que ocorriam normalmente no período da noite.

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