Dono de escritório de contabilidade é preso por fraude e lavagem de dinheiro

Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos seja de 28 milhões de reais.

Por Redação Portal AZ,
Foto: PCPI/DivulgaçãoDono de escritório de contabilidade é preso por fraude e lavagem de dinheiro
Dono de escritório de contabilidade é preso por fraude e lavagem de dinheiro

O dono do escritório de contabilidade, Elinaldo Soares Silva foi preso durante a "Operação Faker" deflagrada pelo GRECO, na manhã desta quinta-feira (01). Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos seja de 28 milhões de reais.

Segundo o coordenador do GRECO, o Delegado Tales Gomes, a operação se concentrou no escritório de contabilidade de Elinaldo Soares, identificado como líder da organização, na zona sul da cidade onde foram encontradas provas da ação. "Fomos surpreendidos com grande quantidade de documentos falsos, arma de fogo com numeração suprimida e drogas em um outro ponto localizado na cidade de Timon", relatou o Delegado.

De acordo com o delegado, o prejuízo aos cofres públicos decorre da criação de empresas com selos bancários. "Algumas delas fazendo o uso de pessoas que realmente existem e outras com nomes fictícios, inclusive temos a documentação da PGE informando esse numerário todo", disse.

Elinaldo Soares foi autuado por posse ilegal de arma de fogo, uso de documentos falsos e receptação qualificada de bens públicos. Além da prisão, o contador teve seus bens apreendidos. "Hoje a operação também visou a questão patrimonial, bloqueio de contas, apreensão de todo numerário que fossem encontrados e principalmente veículos, uma vez que eles ostentam muito a questão de veículos de luxo", afirmou.

OPERAÇÃO "FAKER"

Polícia deflagra operação e cumpre mandados contra fraude e lavagem de dinheiro

A Polícia Civil deflagrou a Operação Faker na manhã desta quinta-feira (1°) para cumprir 15 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão contra pessoas envolvidas em fraude documental, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os mandados são cumpridos em Teresina e Agricolândia.

De acordo com a Polícia Civil, foi autorizado o sequestro patrimonial dos bens dos investigados, totalizando R$ 28.253.726,45. A operação faker é um desdobramento de uma ação do Greco, feita em abril de 2019, contra um escritório de contabilidade da capital, onde foram apreendidos documentos falsos, cartões bancários e diversos carimbos.

Fonte: Portal AZ

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