A saúde das empresas

A saúde das empresas

Como está a saúde das empresas? Esta pergunta pode parecer estranha, mas é preciso que se faça em público e que sejam buscadas respostas não somente no âmbito das empresas, mas de toda a sociedade. Nunca como agora se precisa saber de que modo se pode e se deve agir para que empresas não sejam tomadas por ondas de quebras e falências, o que põe em risco os empregos e a própria saúde do sistema econômico. Essa indagação vem-nos à mente em face do ocorrido na semana passada: o fechamento de uma planta industrial de abate e beneficiamento de frangos, deixando 400 pessoas sem trabalho, sem contar os empregos indiretos perdidos e danos no restante da cadeia produtiva. O caso da Dudico, assim como o da fábrica de cimentos Itapissuma, em Fronteiras, evidencia a necessidade de se ter soluções que, não comprometendo a postura do estado em manter-se equidistante de intervencionismos econômicos, garanta o funcionamento das empresas em razão das demandas do próprio estado por tributos e da economia por um ambiente que assegure os empregos, renda e lucros. Como fazer isso? Bem, há seguramente uma série de mecanismos capazes de dar esse suporte, sobretudo considerando o fato de que o fechamento de grandes plantas empresariais não deleta o fato de que ativos ficam imobilizados em equipamentos, imóveis e insumos. Ou seja, quanto mais se fizer pela saúde das empresas, menos se terá de danos colaterais na economia e que atingem a todos.

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Hacker gente boa

O ex-juiz Sérgio Moro tem dito que nas suas conversas com o acusador Deltan Dallagnol não há nada demais, e que não dá para atestar a veracidade dos seus conteúdos por serem fruto de invasão de hacker. 
Talvez não tenha percebido a fragilidade interna do próprio discurso, afinal, que hacker “gente boa” é esse que alterou os conteúdos para incluir apenas irrelevâncias, como defende Moro?

Dudico 1

Há muita especulação em torno do fechamento do abatedouro Dudico, unidade operacional da Cialne Indústria de Alimentos. Com as portas cerradas, evaporaram-se 400 empregos, mas o processo de erodição da companhia vinha de longe.

Dudico 2

Segundo o balanço, publicado no Diário Oficial do Estado, em 11 de junho, a empresa teve uma receita operacional 9,3% maior em 2018 na comparação com o exercício anterior. A empresa também informou que reduziu o prazo de recebimento de haveres com os clientes.

Empresa demitiu mais de 400 colaboradores (Foto: Divulgação)

Dudico 3

Mesmo assim, o prejuízo da empresa em 2018 foi de R$ 16,1 milhões. Nos dois últimos anos, a soma das perdas atingiu R$ 27,5 milhões. O ano de 2018 foi fechado com créditos não recebidos de R$ 14,7 milhões e R$ 16,3 milhões não pagos a fornecedores. 

Erro

Aliás, sobre balanços de empresas, convém corrigir a informação dada aqui sobre resultado operacional da Guaralajara Indústria de Roupas, que fechou 2018 com lucro de R$ 244 mil contra R$ 83,4 mil no ano anterior. Em outra edição se disse aqui que o lucro da empresa em 2017 foi de R$ 83,4 milhões.

Sem lucro

As empresas que operam parques eólicos no Piauí também estão divulgando seus balanços e, surpresa, quase nenhuma apresenta lucro. Também não registram prejuízos. Uma das razões para isso é que não há base de comparação anterior, pela simples razão de que antes não existiam as companhias.

Com lucro

Porém, existem empresas que já operam há mais tempo e apresentam ganhos com a produção de energia eólica. É o caso das empresas Ventos de Santo Adeodato, Ventos de Santa Albertina, Ventos de São Casimiro, Ventos de Santo Agostinho, Ventos de Santo Alberto e Ventos de São Vinícius, que em 2018 operaram no azul. 

Metrô de Teresina (Foto: reprodução internet)

Metrô

Não é para agora e talvez quem sabe para nunca mais a obra de revitalização do Metrô de Teresina. Foi suspensa pela Secretaria de Transportes a licitação que iria escolher uma empresa para fazer projeto executivo das melhorias ao longo dos 13,80 km da via férrea que conecta as Estações Alberto Silva e Itararé

Comodato

Antes de deixar o comando da extinta Secretaria de Desenvolvimento Rural, a ex-titular da pasta, Patrícia Vasconcelos Lima, passou, em comodato, a gestão do espaço de vaquejada do Parque de Exposição Dirceu Arcoverde para a Associação dos Vaqueiros Amadores do Piauí (Avapi).

Talento

Berilo Mota Neto, filho do advogado Álvaro Mota e da empresária Liana Fortes, é um jovem e talentoso advogado que acaba de ser aprovado em duas concorridas seleções para mestrado na Fundação Getúlio Vargas e na PUC-SP. Ainda este ano se submeterá à seleção de mestrado na Universidade de São Paulo. Periga ser aprovado.

Camarões

Uma empresa chamada Camarões do Carpina pediu autorização à Secretaria de Meio Ambiente para usar 106,7 milhões de litros de água em criação de camarões na zona rural de Parnaíba. A água deverá sair da lagoa do Portinho.

Lucy Soares (Foto: Lucas Sousa / Portal AZ)

Mulheres

Projeto de lei apresentado semana passada pela deputada Lucy Soares (PP) pretende dar prioridade a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar na aquisição de moradias provenientes dos programas de habitação de interesse social no Estado do Piauí. Faz sentido, porque as mulheres vítimas de violência muitas vezes ficam presas ao companheiro por razões econômicas.

Ping-Pong
“Tirando" a multa

O ex-superintendente municipal de Transporte e Trânsito, Geraldo Ferro, ficou conhecido por sua intransigência em relação à anulação de multas por infrações cometidas por motoristas. Mas a secretária dele na Strans parecia não conhecer essa peculiaridade. Tanto que certa vez chegou para ele com um pedido. 

Secretária: "Doutor Ferro, eu queria que o senhor tirasse uma multa do carro do papai." 
Ferro: "Pois não. Traga o bloco que eu mesmo tiro a multa dele."

Originalmente publicado em 2 de abril de 2008.

Expressas

A Prefeitura de Teresina vai escavar poços em diversas localidades rurais do município para garantir o abastecimento de água aos moradores.

Convém que seja feita a iluminação da via de acesso ao residencial Edgar Gaioso, na zona Norte de Teresina.

Aliás, o mesmo deve ser feito em via de acesso ao residencial Jacinta Andrade, na mesma região.

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