A exploração ao arrepio da lei

A exploração ao arrepio da lei

O engenheiro e fazendeiro mineiro Miguel Xavier leu o comentário da coluna sobre o golpe dos bancos em parcelar débitos do cartão de crédito de forma unilateral, portanto, sem combinar com os clientes, e sem obedecer a resolução do Banco Central, segundo a qual, ‘somente pode ser objeto de financiamento na modalidade de crédito rotativo até o vencimento da fatura subsequente’ e, ainda assim, ‘em condições mais vantajosas para o cliente’. Para ele, golpe mesmo, ‘e dos grandes, é o ‘conto do cadastro positivo’, onde só quem ganha, para variar, é o setor financeiro nacional’. Os bancos, num golpe de mestre, ficam com o cadastro de todos os cidadãos para vender, usar, negociar e ainda colocam a faca no pescoço de todos. Quem optar, legitimamente, por ficar de fora desse ‘Conto do vigário’ das antigas entra automaticamente na lista de suspeito de mal pagador. Esses procedimentos só resultam em prejuízos para os clientes que, para se verem livres, terminam contratando advogado para acionar a instituição que o deixou em maus lenções. Como contrapartida, talvez as empresas de cartões de credito, reduzam os juros anuais de atuais 300% ao ano para, quem sabe, 150% com uma inflação anual batendo abaixo de 3%  ao ano. O que o Banco Central precisa é rever sua própria resolução ou adotar rigorosa fiscalização porque, principalmente quanto ao financiamento do saldo devedor dos cartões de crédito, os clientes não são sequer consultados sobre a melhor forma ou, como diz a resolução, ‘em condições mais vantajosas’. Os financiamentos são impostos, unilateralmente.
 

O advogado Valter Alencar e o ministro Bento Albuquerque, em evento no Rio de Janeiro

Peripécias

Na Secretaria de Segurança dizem que Fábio Abreu saiu do Rone, mas o Rone não saiu dele. Todo prosa como candidato a prefeito, onde vai usa uma espécie de uniforme e coletes, como fazia, no Rone.
Tem sido espetaculoso em seus esforços para parecer um bom nome para administrar a cidade – mas no que deveria fazer realmente, que é uma melhor gestão da segurança, vem falhando.

Precariedade

Os Tabuleiros Litorâneos são um importante fator de geração de emprego, trabalho, renda e divisas para a região norte no Piauí. Atualmente corre sério risco de colapso, pois das duas bombas que necessita para fornecer água à irrigação dos atuais 1500 hectares em produção, apenas uma está funcionando precariamente (sobrecarregada e sem poder parar para manutenção obrigatória).

Prejuízo

Uma segunda bomba que foi instalada com recursos dos próprios irrigantes há dois meses não funciona devido a uma falha na construção da adutora e a empresa que tinha iniciado o conserto, há duas semanas abandonou o serviço por falta de pagamento.

Piorou

Já foram gastos mais de 300 mil reais do Distrito de Irrigação (dinheiro dos próprios irrigantes) entre instalação da bomba (que não funciona) e diferença de tarifa de consumo de energia.

Prejuízo maior

Esse prejuízo pode se multiplicar caso o Governo Federal continue de costas para o projeto. Acerola, melancia (por exemplo) não podem passar mais que dois dias sem irrigar.

Painel

Segunda-feira próxima, 25 de novembro, Firmino Filho participará em São Paulo de um painel sobre o futuro da administração pública e os desafios das cidades. O evento é uma promoção da Comunitas e o prefeito de Teresina dividirá a mesa com seus colegas prefeitos de Caruaru (PE), Raquel Lygia, e de Santos (SP), Paulo Alexandre Barbosa.

Reação do Valdeci

O vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio, Valdeci Cavalcante, entendeu como um absurdo a decisão da Secretaria de Meio Ambiente em considerar impropria para banho as praias de Atalaia, Pedra do Sal e Peito de Moça.

Lamenta

Diz ele: “desde criança era um costume se chegar em casa com um pouco de pinche nos pés e nunca adoecemos ou morremos por isso. Em agosto e setembro a Secretaria esteve no litoral e não achou a situação “grave” e agora em novembro, com as praias na mesma situação, resolve pela interdição das mesmas”, lamenta ele.

Apelo

Por fim, Valdeci Cavalcante faz um apelo: “espera-se que essa decisão que tanto prejudica a economia da região não seja movida simplesmente por interesses em recursos federais que estão sendo liberados para as regiões afetadas pelo desastre ecológico”.

Piauí x Ceará

O Uol mostrou, em excelente reportagem, os reais interesses que cercam a disputa entre o Piauí e o Ceará pelo espaço territorial do tamanho duas vezes a cidade de São Paulo.
Estão em jogo jazidas de ouro e energia.

Desde o império

A disputa vem desde o império, portanto, mais de cem anos.
Cabe ao Exército, por determinação do STF, definir qual a divisa entre os dois Estados.
O Estado piauiense acusa a invasão cearense.

Terras ricas

Segundo o Uol, a área de litígio não tem muitos habitantes, mas possui algo cobiçadíssimo: jazidas de minérios como ouro, diamante e manganês.
As terras produzem também energia eólica e solar.

Receio de perder

O receio é saber que nessa disputa de poder, o Piauí saia derrotado. Por causa do poder político dos cearenses ser bem maior.
Como, no momento,  é só uma demarcação e deputados federais e senadores não veem nisso uma abertura para fazer estradas, calçamento, pontes e barragens, é provável que eles nem se interessem.
Afinal, onde rende dinheiro nisso?

De olho no umbigo

Afinal, com raríssima exceção, os políticos do Piauí  só olham para o próprio umbigo e só pensam naquilo que lhes possa trazer resultados financeiros imediatos.

Hugo interferiu

Em seu primeiro governo (1983/1986) Hugo Napoleão propôs ao governador Gonzaga Mota (o Totó), do Ceará para a questão do litigio entre os dois Estados fosse resolvida.
Foram indicados os procuradores dos dois Estados, Alfredo Nunes (PI) e Claudino Sales (CE).

Levantamentos históricos

“Eles começaram a empreender os levantamentos históricos e convidaram o Serviço Geográfico do Exército e o IBGE para oferecerem suas informações. O processo andou bem e não sei onde estão os documentos. Mas saí do Governo e a coisa não andou”, lembra, hoje, Hugo Napoleão.

Bento Albuquerque

O Ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, esteve ontem, no encontro dos líderes empresarias no Rio. Ele tem falado muito sobre a questão da transição da matriz energética e está liderando esse processo no âmbito do governo federal.

Demanda de energia

De acordo com o ministro Bento Albuquerque a demanda por energia deverá dobrar nas próximas três décadas.
A partir de 2020 o Ministério das Minas e Energia vai implementar o programa RenovaBio que será um dos maiores programas de transição energética voltado para o setor de transportes.
Esse programa vai possibilitar a redução de emissões equivalente a 22 milhões de toneladas de CO2 por ano.

Ping-Pong
O interesse pelo voto

O humorista João Cláudio conta que certa vez encontrou-se com o ex-prefeito de Campo Maior, Cézar Melo, então o arquiinimigo do também ex-prefeito, Raimundo Bona Carbureto. Depois das conversas de praxe, em que Cézar destilou sua fina demagogia e João Cláudio a fina ironia, o humorista conta que assistiu ao programa de Silvio Santos e lá estava um campomaiorense.

João Cláudio: "Tu viu, Cézar, o homem de Campo Maior no programa do Silvio Santos?"
Cézar: "João Cláudio, meu bichim, não vi não, mas será que ele falou alguma coisa interessante?"
João Cláudio: "Interessante como, Cézar?"
Cézar: "Como dizer se vota em mim ou no Carbureto."

Originalmente publicado em 6 de julho de 2009.

Expressas

A governadora em exercício, Regina Sousa, confirmou que irá assinar decreto de situação de emergência em decorrência dos últimos registros de manchas de óleo nas praias do Piauí e também no Delta do Parnaíba. 

Regina Sousa afirmou ainda que só está aguardando a finalização dos dados em relação ao caso para assinar possivelmente hoje o decreto de situação de emergência. 

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) incluiu pela 1ª vez em uma minuta de resolução da Corte 1 mecanismo contra o compartilhamento de fake news: quer responsabilizar o candidato.

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