O futuro do ministro e do Presidente

O futuro do ministro e do Presidente

Na entrevista que concedeu à Roda Viva, na segunda-feira, o ministro da Justiça Sérgio Moro afirmou com todas as letras que somente ele tinha a chave do cofre que contém as informações sobre o caso Marielle Franco. Isto é sintomático, além de muito grave. Afinal de contas, o ministro declara para todo o Brasil, em mais de um momento da entrevista, que a Polícia Federal investigou o crime e avançou bem mais nas investigações a cargo da polícia do Rio de Janeiro. O que se estranha é que, no passado, Moro defendia a federalização do caso. Agora, recuou, e já diz abertamente que o Ministério Público do Rio de Janeiro deve levar à frente as investigações, até porque envolve também as milícias cariocas como pano de fundo do escabroso episódio de morte da vereadora, e de seu motorista. O que se diz, no entanto, nos bastidores, é que Sérgio Moro interpretou que, trazer o processo do Rio para Brasília o tornaria irreversivelmente refém de Bolsonaro, porque, se são verdadeiras as linhas de investigação que se especula (e que poderiam alcançar até a família do Presidente da República), ou Sérgio Moro seria cúmplice do acobertamento, ou seria taxado de traidor do chefe, por denunciar os envolvidos. Daí, a chamada saída honrosa é fazer o processo continuar no Rio, onde, se der errado, a culpa é do governador Wilson Witzel, adversário já declarado de Bolsonaro na campanha de 2022. E, nesse mesmo contexto, Moro pode surgir como o nome da salvação nacional, até mesmo por não se poder avaliar, por enquanto, o tamanho do envolvimento da família do presidente nos episódios que citam milícias, Queirós, e o assassinato da vereadora carioca. Bolsonaro já demonstrou que não ficou satisfeito com seu ministro, e logo foi à forra, avisando que vai recriar o Ministério da Segurança Pública, um dos troféus de Moro no combate à criminalidade e à corrupção. Resta saber, por fim, se Moro vai recuar, e federalizar o caso Marielle Franco, arriscando tudo o que se disse aqui, ou vai se submeter à perda de poder, na vingança dura de Bolsonaro. Pelo visto, dessa decisão pode sair o verdadeiro divisor de águas do futuro político de ambos.

Wellington Dias decretou emergência em 25 cidades onde, agora, apesar das boas chuvas, o governo federal reconhece a seca (Foto: Portal AZ)

Decreto de emergência causa estranheza

Olha só: a meteorologia registra que a microrregião de São Raimundo Nonato está com seus índices pluviométricos acima da média. Ontem mesmo choveu mais de 200mm no município de Dom Inocêncio. São Raimundo tem chuvas desde o mês de novembro.
Mesmo assim o Governo Federal acaba de publicar decreto de emergência na região em função da seca.
Dá para entender?

Já tinha o decreto estadual

Esse tipo de procedimento só pode é render ‘louros’ para os políticos porque no dia 19 de dezembro do ano passado, pouco mais de um mês atrás, o governador do Piauí já tinha decretado estado de emergência em 25 cidades do Piauí, entre elas São Raimundo Nonato.
O governo federal não sabia disso?

Fonte de dinheiro

Na maior parte dos casos esses decretos tem se transformado numa forma dos municípios fugirem das determinações constitucionais de licitação e concorrência pública. E aí se tem uma grande fonte de dinheiro que satisfaz a gregos e troianos.
Água que é boa mesmo para população ninguém ver chegar nas áreas supostamente atingidas pela “estiagem”.

Obra na justiça

O Dnit vai ter que parar a obra do viaduto da BR-343, altura da Dureino, porque a invasora de pedaço do espaço público, alegando que ali funciona seu comércio, um restaurante, entrou na justiça e o juiz Márcio Braga Magalhães determinou que o órgão federal não mexa com ela.
Acaba não, mundão!

Invasão milionária

A dona do comércio, uma simplória casa de alvenaria, está pedindo R$ 1 milhão para desocupar o espaço público que invadiu fazendo com que o juiz federal determine que o Dnit não adote nenhuma medida para a remoção dela.  

Eles vieram!!!

Somente, ontem, portanto 24 horas depois, é que Vagner Farabote se apresentou à justiça do Piauí, antecipando-se ao cumprimento de mandado de prisão expedido contra ele e os outros dois pilotos da chamada Gang da Cocaína.
Também se apresentou o piloto Alexandre a juiz Luiz Henrique, da Central de Inquéritos.

O que disseram?

Não se sabe, ainda, o teor dos depoimentos dos dois.
Tem muita gente interessada que eles contem detalhes da trama que resultou na sua liberdade.
Tem muita gente também rezando para que se calem.

Caso de Polícia

Suposta tentativa de assalto a chefe do Parque Nacional da Capivara, Marian Rodrigues, viraliza na mídia do Piauí.
A população pode ter surpresa desagradável se as investigações avançarem nos próximos dias.

Falsa solidariedade

Na região de São Raimundo Nonato dez entre dez pessoas não acreditam no caso.
As irmãs Castro se manifestam nas redes sociais para ganhar pontos com população, mas o que se diz por lá que de prático, ninguém fez nada.

Caso federal

Como o suposto crime foi cometido contra uma funcionária que ocupa cargo em comissão no Governo Federal, os políticos deveriam acionar a Polícia Federal para esclarecer o caso.

Flagra

Falando em São Raimundo Nonato, flagraram ontem, um carro da prefeitura da cidade transportando supostos eleitores até a Justiça Eleitoral.

Ele, não!

O advogado Lucas Ribeiro afirma que não está no rol dos colegas que foram ameaçados pela gangue de bandidos desbaratada pela polícia.
Então, tudo bem.

Posse na Fiepi

O presidente da Federação das Indústrias do Piauí, Zé Filho, foi reconduzido ao cargo por unanimidade. A Fiepi é maior entidade representativa do setor industrial do Piauí.
Aos 65 anos de existência, o sistema é composto pelo Serviço Nacional da Indústria (SENAI), Serviço Social da Indústria (SESI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
A solenidade de posse foi realizada ontem, na sede da instituição e reuniu presidentes de sindicatos da indústria e presidentes de federações estaduais.

Ping-Pong 
Foi o Johnnie!

Deputado estadual, Manin Rego assume a Secretaria de Justiça no governo Mão Santa, no início de 1995.  Dois meses depois visita a cidade de Nossa Senhora dos Remédios. Em reunião com os seus aliados Manin, para ser agradável, diz em discurso que o governo está cercado de picaretas. No dia seguinte Mão Santa o aguarda no Palácio de Karnak.

Mão Santa (depois de ouvir o áudio): “O que você faria se fosse o governador?”
Manin: “Governador não foi eu quem fez o discurso”.
Mão Santa: “A voz não é sua?
Manin: “É, mas eu incorporei o espírito do velho Johnnie, tomei todas”.
Mão Santa: “Johnnie? Quem é ele?”
Manin: “O velho Johnnie Walker”.

Expressas

Em alusão à Campanha “Janeiro Roxo”, que busca combater a Hanseníase, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina iniciou uma programação especial, que ocorrerá durante toda a semana. 

Entre as atividades, acontecerão ações educativas e avaliação clínica da população que convive ou conviveu diretamente com pessoas infectadas pela doença. 

O dia D será no sábado (01/02), com mutirão de manchas de pele em todas as zonas da cidade.

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