O último a saber
O último a saber
Todo esse presumível escândalo na Secretaria de Cultura, com evidentes sinais de irregularidades na lista de candidatos ao chamado prêmio João Claudino, usando-se verbas que deveriam ser regradas pela chamada Lei Audir Blanc, só passa a impressão de que o governador do Estado, Wellington Dias, sabe cada vez menos do que ocorre no seu governo. Há dias se denuncia suposta ilegalidade na premiação que inclui pessoas estranhas, como os três jornalistas de uma única empresa de comunicação, sem que eles tenham qualquer expertise na questão ‘artística-cultural’ e não se tem uma palavra do Palácio de Karnak. Seja para apoiar o que foi feito – apesar das várias atrapalhadas já verificadas – seja para avisar ao distinto público que o governador está atento aos acontecimentos. Um assessor do governador confidenciou à coluna que ele, até ontem, ao meio-dia, não sabia de nada. O que é possível, porque desde seu primeiro governo- já se vão quatro – Wellington Dias ‘territorializou’ os órgãos públicos, e nem sempre sabe o que neles ocorre. E, nesse caso da Secult, é claro que ele não pode se meter na seara do deputado estadual Fábio Novo, do seu partido, porque a Cultura é de domínio absoluto do parlamentar. E de porteira fechada, o que quer dizer que tudo que está lá, do acervo financeiro aos auxiliares, é de responsabilidade política do deputado. O que não é novidade, porque outros territórios, como Idepi, Secretarias de Turismo, Agro Negócios, Defesa Civil, DER, e demais órgãos são de domínio de quase toda a Assembleia Legislativa. Como já se disse aqui na coluna, ao governador Wellington Dias só sobram os escândalos. Como se prevê já, já nessa questão da distribuição de recursos de um prêmio destinado a auxiliar artistas prejudicados pela pandemia, mas que estão sendo liberados ao bel prazer de quem manda lá e dos que são ilegalmente agraciados. E o governador termina sem saber de nada. Ou, como se diz do marido traído, pode vir a ser o último a saber de todos os fatos.
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Dr. Pessoa exagera no elogio e diz que a equipe que montou é melhor que a seleção de futebol de 70 (Foto: reprodução)
Menos, Pessoa, menos!
Dr. Pessoa gaba-se da equipe que formou para começar a administrar Teresina a partir de primeiro de janeiro próximo.
“É um time melhor que a seleção brasileira de 1970”, vangloria-se.
Pernas de pau
Pior é que essa equipe, por mais que nela se deposite toda esperança, não calça a chuteira dos meninos do Sampaio Correia, o time maranhense que está jogando um bolão na série B do brasileirão.
Um fisioterapeuta na Prodater
O fisioterapeuta Jobson Cunha ganhou ontem o comando da Prodater, empresa de processamento de dados da prefeitura de Teresina. Foi vapt-vupt na conversa com Dr. Pessoa.
Mas antes que você, leitor, ria da situação, de um fisioterapeuta cuidando de computadores, o rapaz se apressa em dizer que é “especialista em informática”.
O suspeito
Tony Rodrigues publicou ontem que o oficial da PM que assumirá a Assistência Militar na Prefeitura de Teresina, sobrinho de Pessoa (segundo TRnotícia.com.br) teria tido envolvimento com o sumiço do dinheiro do assalto ao BNB, em 2017. Tony Rodrigues não mostra se ele foi absolvido na ocasião. Embora o oficial, então comandante do 5º BPM, tenha negado à época, qualquer envolvimento.
Só agora? Ainda bem
Diz-se que somente ontem, depois da divulgação em vários canais, inclusive nesta coluna, é que a Secretaria de Cultura ‘desclassificou’ a empresa Ieleril Promoções, candidata a abocanhar R$ 200 mil da lei Aldir Blanc, sem ter necessariamente projetos ou expertise para realizar qualquer evento artístico-cultural.
Suposta ilegalidade
Essa história do ‘Prêmio João Claudino’ precisa ser bem explicada ao Ministério Público porque há suspeitas de que procuraram beneficiar uns poucos, sem serem da área, como os três jornalistas – curiosamente de um só veículo de comunicação – em detrimento de pelo menos dois mil artistas que estão à míngua, sem quaisquer recursos para garantir a sua sobrevivência.
A lei Audi Blanc
Ora, para se candidatar aos recursos em questão, o candidato tem que se submeter às regras. A lei Audi Blanc exige a comprovação de no mínimo dois anos de atividade cultural ou artística;
Exige que a atividade do candidato tenha sido prejudicada pela pandemia do coronavírus e não fala em projetos novos, mas sim, nos projetos que estavam em andamento.
Investigação em curso
Já se tem notícia de que há em andamento investigação sobre a tal Ieleril Promoções, que seria do apresentador Ielydson Vasconcelos, onde se busca suas ‘atividades’ desde o dia em que foi criada, porque os investigadores suspeitam que não passe da chamada ‘empresa pasta de sovaco’, usada apenas para emitir nota fiscal.
Verba do carnaval
Curiosa é a estreita relação do apresentador de TV Ielydson com os órgãos de governo.
Não fosse a atenta vigilância de blogueiros e portais, a Ieleril Promoções teria abocanhado R$ 400 mil da Coordenadoria de Comunicação (CCOM) para – pasmem – realizar prévias de carnaval na Potycabana, em fevereiro.
Afinal...
Não é preciso nem estar com lupa na mão para ver o desastre que foi o processo de seleção do prêmio João Claudino. Uma estultice atrás da outra.
Com a atividade ‘condicionamento físico’, a M.L.L Pereira Academia ganhou R$ 80 mil. Não ria, leitor.
Furou o olho do filho
Todas essas atrapalhadas na Secretaria de Cultura por conta das ditas irregularidades no prêmio João Claudino, lembra o velho adágio de que o cão furou o olho do filho de tanto tentar consertá-lo.
Porque eles já divulgaram mais de 10 erratas. E não convencem.
Olha que maldade!
Com consulta tirada no Hospital Infantil, a mãe de um bebê saiu de sua casa no Vale Gavião (zona Leste) para fazer a primeira fisioterapia numa clínica localizada na rua 19 de Outubro, no bairro Lourival Parente (zona Sul).
Sem muitas posses, ela, no entanto, conseguiu dinheiro para pagar R$ 40,00 do transporte por aplicativo. Mas quando chegou lá, a clínica estava fechada.
Acaba não, mundão!
Emendas do Maranhão fase 2
Um leitor atento da coluna chama a atenção para o fato de que a emenda à Constituição aprovada pelos deputados maranhenses este mês ainda pode sofrer veto do governador Flávio Dino.
A coluna aposta que ele vetará.
Emendas em números
Isto porque está previsto que as emendas parlamentares individuais serão autorizadas até o limite de 0,75% da Receita Corrente Líquida realizada no exercício anterior.
Só a metade
São 6 milhões de reais, no total, mas a lei já prevê que somente é obrigatória a execução da metade disso, daí os 3 milhões, deixando em aberto a brecha para o governador trabalhar para o seus amigos outro tanto disto, fora os repasses não obrigatórios.
Alô, Dr. Pessoa!
A avenida Nicanor Barreto (trecho da velha estrada da Cacimba Velha) está intrafegável na área próxima ao abrigo São Lucas. Verdadeiras crateras lunares irritam quem trafega por ali.
Como dificilmente esta gestão se mobilizará para o devido conserto, resta apelar ao Dr. Pessoa.
Luís Correia
O prefeito Kim do Caranguejo manda avisar aos que estão indo para o litoral piauiense e queiram abusar nas aglomerações em Luís Correia.
Como ele procedeu no último final da semana, será proibida festa com bandas ao vivo. Seja qual for a barraca na praia.
Avisou ele.
Ping-Pong
De jeito nenhum
Francisco Figueiredo de Mesquita, que fazia oposição nos anos 60, mas nunca foi comunista (muito pelo contrário), era sempre chamado a comparecer à 26ª Circunscrição do Serviço Militar quando havia mudança de comando. Numa dessas visitas, comparece envergando um paletó quadriculado e é recebido por um major com cara de poucos amigos.
O major: “Senhor Figueiredo, eu não gosto de homens que vestem paletó quadriculado...”.
Figueiredo: “Major, pois eu não gosto de homem é de jeito nenhum”.
Expressas
A Prefeitura de Teresina publicou a portaria de nomeação de mais 55 professores para a Rede Municipal de Ensino.
Os docentes foram aprovados no concurso público de 2019 e integrarão o quadro permanente da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
O Piauí registrou ontem mais de 500 casos positivos e seis mortes pela covid-19, sendo duas vítimas de Teresina.