O dia da liberdade de imprensa

O dia da liberdade de imprensa

(No resto do mundo. No Piauí, não!)

Uma, entre os redatores substitutos desta coluna, enquanto seu titular, o jornalista Arimateia Azevedo segue preso por crimes que não cometeu, eu, Carol Jericó, postei ontem em minhas redes sociais o comentário com o título acima, que segue, abaixo: 

“HOJE, em qualquer lugar, comemora-se o Dia da Liberdade de Imprensa.  Infelizmente, não se pode comemorar a liberdade no Piauí, a não ser os jornalistas babões, capachos de autoridades. Porque aqui estão amordaçando, processando e prendendo jornalistas que são independentes. O que a justiça do Piauí fez com Arimateia Azevedo, quer incluir agora o Petrus Evelyn. Isso é assédio judicial. Já prenderam Arimateia Azevedo em cima de inquéritos produzidos ao gosto do grande perseguidor do jornalista que acha que a toga o faz maior que Deus. E agora vão já querer inventar também contra Petrus crimes violentos quando começarem  a notar que as acusações de calúnia e difamação não dão em cadeia. Mas eu faço questão de reproduzir aqui a coluna do dia 12 de maio, quando, eu e meus colegas colunistas substitutos, comentamos a denúncia contra Arimateia, feita pelo promotor Moura “por presunção” e a condenação feita pelo juiz de Altos, na exata medida do pedido. E tem mais: nós  rebatemos também a esdrúxula nota de “solidariedade” da corporativa Amapi ao personagem citado na excelente reportagem do The Intercept Brasil sobre ASSÉDIO  JUDICIAL contra Arimateia Azevedo. O mundo precisa saber o que esses senhores que se acham acima da lei querem fazer contra jornalistas que não se vendem e não se rendem aos pseudos poderosos.”

Clique aqui e leia também a coluna de 12/05/2022: "Nulidades gritantes".  

Naiara Moraes, advogada, candidata a deputada estadual, faz críticas à propaganda de inauguração de obra inconclusa… 

A aliada critica

Quando não é só o adversário que faz crítica diante de coisas supostamente erradas do governo do PT. 
Aquela mentira espalhada pela comunicação oficial de que o governo inaugurou a duplicação da BR-316 na entrada sul de Teresina, provocou reação até da advogada Naiara Moraes, candidata a deputada na chapa do petista Rafael Fonteles. 

Mas ela ataca o federal?

É claro que se faz grossa confusão quanto à paternidade dessa obra, tanto que a notícia a que Naiara se refere é a de que a duplicação será inaugurada por ministros do governo Bolsonaro. 
Mas é preciso dizer que, apesar de ter sérios  problemas para resolver, o governo do estado (gestão Wilson Martins) resolveu “estadualizar” o trecho colocando dinheiro do tesouro em obra federalizada.
E Wellington seguiu fazendo a mesma coisa. 

Obra estadual

Portanto a obra é estadual. Tanto que Wellington entregou o outro lado da duplicação (a entrada pela BR 343) para a construtora queridinha dos petistas, a Jurema. O contrato - sem licitação - foi assinado pelo sobrinho do senador Marcelo Castro, quando diretor do DER, Castro Neto. 

Lamaçal, a obra

Com certa elegância - ou reticência  - no uso das palavras, a advogada condenou a grande mentira, de terem informado a inauguração da duplicação quando ela mesma postou o contrário em seu perfil no Instagram, exibindo uma coisa feia, de completo lamaçal em parte do trecho inconcluso. 

Bronca dos eleitores

Ainda que dizendo a sua verdade contra os procedimentos de bolsonaristas, Wellington Dias e de Rafael Fonteles, Naiara Moraes foi  bombardeada nos comentários. 
São  internautas indagando por que ela segue em más (ou tais) companhias.  

Veim Elmano

É preciso incluir aí o senador Elmano  Ferrer  que, donatário do DNIT, resolveu bancar a duplicação do trecho a partir da parte estadualizada, no rumo de Demerval Lobão. 
Falaram aos colunistas substitutos que esse trecho está bem melhor que o do governo estadual. 

Recado dado

Mas Naiara deixou o recado: “a maior propaganda de uma administração deve ser o trabalho realizado com competência, transparência (…) espero não perder esse olhar, independentemente de tempo partidária e de grupos políticos”.

Desvalorizando a moeda

Leitor assíduo da coluna, Sandoval Santiago mostra estudo feito pelo matemático financeiro José Dutra Sobrinho de que  a inflação faz a nota de R$ 100 valer apenas R$ 13,43 em 28 anos do Plano Real. 
Isso fez com que a moeda tenha perdido 86,57% do poder aquisitivo. 

Fazendo média

Quem vê o coronel deputado Carlos Augusto rindo e o capitão-deputado Fábio Abreu festejando pela entrega de 40 motos à PM, acha quanto eles fazem demagogia por pouca coisa. 
Essa quantidade de motos não atende a demanda da segurança nem em Teresina, que tem centenas de bairros. 
E a bandidagem anda mandando em tudo. 

Fingimento

Agora, imagine para o resto do Piauí, que, além da capital, tem 223 cidades onde, em muitas delas, a segurança é feita apenas por um soldado que nem bicicleta tem. 
Mas em plena campanha eleitoral Augusto e Abreu levam a incauta governadora, reúnem a soldadesca de uma corporação toda dividida politicamente, para fingir que estão destinando dinheiro de suas emendas em “prol do desenvolvimento” como se gaba Abreu. 

Fim de um sonho louco

Foi preciso o STJ suspender o show de mais de R$ 2 milhões que a prefeita Rosa Baitinga, da cidade de Teolandia havia programado para satisfazer um sonho dela. Claro, com o “embaixador”, como, chorando, ela se referiu ao cantor Gustavo Lima. 

Metade paga

Esses shows são feitos mediante o adiantamento de 50% pelo contratante. 
Caso o show seja cancelado, os artistas já se consideram remunerados. 
Mesmo sem terem trabalhado. 

Rombo nas Finanças

A mesma prefeita que no auge da pandemia da COVID apelava até por meio do PiX para a população contribuir com dinheiro, agora queria, em tão pouco tempo depois da tragédia, estourar os cofres do município. 
Com o nome de “festa da Banana”, rosa baitinga queria realizar um sonho. 
Parece piada.

Eles existem por aí

Prefeitos como essa estão espalhados pelo Brasil. Aqui no Piauí também secretários estaduais usam suas secretarias para bancar shows, atrás de votos. 

Prendam todos!

Ontem, os colunistas substitutos postaram aqui áudio atribuído a suposta coordenadora do Proaja onde ela orienta que os alunos errem nas respostas. 
A única ação do Ministério Público (neste caso o Federal) é reivindicar a prisão dela e dos seus superiores no governo do Piauí. 

Confissão explícita

A suposta coordenadora simplesmente confessa a prática fraudulenta e corrupta no ensino do programa de alfabetização de adultos que chega, descaradamente a orientar professores a não ensinar aos alunos a fazer o certo. 

A voz da oab

Diante dessa confusão criada na escolha, pelos advogados, da lista dos candidatos à vaga do TRT, a OAB PI simplicará o procedimento para a definição da lista em relação à vaga no Tribunal de Justiça do Piauí,  que será aberta em outubro. 

Agora, só o conselho

Assim como foi feito no Estado do Ceará neste ano (para duas vagas), a escolha do substituto do desembargador Francisco Antônio Paes Landim será feita somente pelo Conselho Pleno da Ordem. 

Corrupção deslavada

Francamente, o dinheiro correu solto na compra de advogados (olha que vergonha!) que a classe fica desmoralizada e sem o direito de escolher o representante da categoria nos tribunais. 
Uma corrupção tão deslavada quanto a do quinto constitucional na vaga de Brandão de Carvalho. 
É assim que se pretende dar bom exemplo? 

Ataque

“Eu queria dar era neles. Mas não é difícil e nem está fora dos planos”.
A frase (ou arroubos) é do destemido vereador Antônio José Lira em discurso na Câmara de Teresina chamando o deputado federal Júlio César, o estadual Georgiano Neto e o resto da família de bandidos. 

É dinheiro público, é babeiro...

Todos sabem que tudo isso é uma resposta de Lira à solidariedade que a família Lima deu ao vereador Ismael Silva. 
Mas o verbo e adjetivos usados por Antônio José Lira chegam a surpreender até mesmo os mais radicais inimigos políticos:
“Deputado Georgiano é o mais votado do Piauí. E daí! É dinheiro público, é bandido, é ladrão, pai e mãe…”. 

Cadeirudo, eu?

O vereador chama Georgiano de “cadeirudo” chefe de facão e Diz que Júlio César gosta muito é de Pix. “E as vezes substitui o Pix por outra coisa”, concluiu 
O espaço da coluna está aberto aos atingidos. 

Ping-pong

A embromação do prefeito

Ano: 1991. Presidente da Câmara Municipal de Caxias, o vereador Catulé visita o interventor da cidade, deputado federal José Teixeira e solicita a construção de um colégio no bairro João Viana. O interventor manda bilhete para o secretário de Fazenda Luiz Fernando. Catulé desconfia do termo: “atender o vereador Catulé, nosso presidente. Apreciar e relatar”.

Catulé: “Como presidente da Câmara esse bilhete não serve para mim. Esse serve é para os outros vereadores”.
Teixeira: “Por quê?”.
Catulé: “Pelo termo ‘relatar e apreciar’ você está mandando ele empurrar com a barriga”.

Publicado originalmente em 8 de fevereiro de 2014.

Expressas

A SEMDEF interditou duas residências localizadas no bairro Três Andares, zona Sul da capital. A estrutura das casas estavam comprometidas por desabamento devido às fortes chuvas.

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) convocou322 novos professores seletivos para suprir as demandas de alunos, considerando o retorno integral às aulas vigentes.

O Colégio da Polícia Militar do Piauí, onde Ana Katlheen Rodrigues do Amaral estudava, lamentou a morte da estudante do 2º Ano através das redes sociais. A adolescente de 16 anos faleceu nessa terça-feira (07), depois de sofrer um acidente na Avenida Frei Serafim.

*Esta coluna é de responsabilidade dos colaboradores do Portal AZ

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