Definição da equipe só em 2019
Definição da equipe só em 2019
A um mês de tomar posse em seu quarto mandato como governador, Wellington Dias (PT) até o momento não deu sinais de que vai iniciar seu governo com uma nova equipe de auxiliares ou fazer trocas em alguns setores de primeiro e segundo escalões. É comum, mesmo em período de transição de um mandato para outro, o governante reeleito promover mudanças na equipe porque em muitos casos o titular não atendeu as expectativas. Mas nada vazou sobre nomes exceto no campo das especulações.
É óbvio que alguns auxiliares, a maioria vinculada ao PT, estão confirmados para permanecerem nos cargos, casos dos secretários de Fazenda (Rafael Fonteles) e Antonio Neto (Planejamento), que não participaram das eleições como candidatos. Há que ressaltar o desejo de alguns partidos da aliança governista em pastas diferentes das que ocupam hoje. Por exemplo, o PP, tem se especulado, já reivindicou a pasta de Infra-Estrutura, que na atual gestão foi ocupada pela deputada Janaína Marques (PTB).
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O PSD, liderado no Piauí pelo deputado Júlio César Lima, está reivindicando indicar o nome do titular da Agricultura que está sob indicação do deputado Francisco Lima, do PT. Ainda assim, não há sinais de que o líder pessedista tenha tratado do assunto com o governador, uma vez que se isso tivesse acontecido já teria vazado. Talvez o próprio governador já tenha sido assediado por líderes partidários querendo saber sobre a definição da formação dequipe mas preferiu se esquivar e jogar o assunto para depois.
Em geral o prazo que os governantes escolhem para fazer o anúncio oficial da equipe é até a anti-véspera do natal, uma vez que entre o natal e o ano novo (a data da posse é o dia 1º de janeiro do ano seguinte) ocorre o período de festas e recessos. Se até o dia 21 (uma sexta-feira) o governador não marcar nenhuma data para anunciar os nomes da equipe (quem sai, quem fica e quem entra) é porque vai tomar posse e iniciar o seu quarto mandato com a equipe do governo atual, sem nenhuma mudança.
Convém lembrar que muitos ocupantes de cargos de primeiro escalão substituíram os que renunciaram para se candidatar nas eleições de outubro indicados por eles próprios. Com efeito, esses auxiliares não têm a garantia de que permanecerão mesmo que tivessem chegado por apadrinhamento do antecessor. Caso o governador defina os nomes dos futuros auxiliares, é quase lugar comum que a escolha só deve acontecer depois que ele tomar posse no cargo no dia 1º de janeiro de 2019.
Dias, segundo um deputado bem próximo a ele, tem uma única preocupação neste último mês de seu terceiro mandato como governador: conseguir dinheiro para fechar as contas do exercício financeiro de 2018 e o balanço dos quatro anos. Quando ele se refere a fechar as contas leia-se pagamento do mês de dezembro e o 13º salário (ou 50% para quem já recebeu) dos servidores públicos e as faturas de serviços e compras para fechar o ano sem deixar para o próximo a rubrica restos a pagar. Só depois iniciar as conversas sobre a formação da equipe.