Motoristas e cobradores de ônibus voltam a deflagrar greve nesta quarta-feira
Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina rebateu as reivindicações através de nota
Motoristas e cobradores de ônibus iniciaram uma nova greve na manhã nesta quarta-feira (28). Esse é o terceiro movimento paredista deflagrado pela classe, sendo a primeira mais longa de 85 dias, iniciada em 15 de maio. A segunda paralização aconteceu no dia 11 de setembro e ficou sem o serviço na capital até 14 de setembro.
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Motoristas e cobradores voltam a paralisar nesta quarta-feira (Foto:Arquivo/Portal AZ)
Segundo o Dissídio Coletivo de Greve, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) deve respeitar o percentual de 70% de ônibus no horário de pico e de 30% da frota no horário entrepico, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.
De acordo com Sintetro, ainda nesta terça-feira (27) houve uma reunião entre SETUT, STRANS, onde fizeram uma nova proposta, mas a classe não aceitou. Motoristas e cobradores reivindicam melhores condições de trabalho e o cumprimento da Medida Provisória 936, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, e reivindica o pagamento do plano de saúde e do auxílio alimentação.
O que diz o SETUT
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informou através de nota, que motoristas e cobradores de ônibus não podem, deflagrar greve nesta quarta-feira (28).
Segundo o sindicato, não houve pagamento de ticket e plano de saúde pela falta de acordo ou convenção coletiva de trabalho e também “houveram nos últimos dias, duas decisões de instâncias superiores, uma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e outra Supremo Tribunal Federal (STF), que suspenderam a eficácia da liminar dada pelo juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a qual dizia para as empresas darem esses dois benefícios”, diz a nota.
Veja a nota na integra
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que não há justificativa para o movimento grevista deflagrado nesta quarta-feira, dia 28, pois o não pagamento de ticket e plano de saúde estão alicerçados, primeiro na falta de acordo ou convenção coletiva de trabalho, e segundo porque houveram nos últimos dias, duas decisões de instâncias superiores, uma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e outra Supremo Tribunal Federal (STF), que suspenderam a eficácia da liminar dada pelo juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a qual dizia para as empresas darem esses dois benefícios.
A entidade lamenta que a população esteja sendo prejudicada novamente diante de um movimento grevista ilegal e que só irá prejudicar o usuário do transporte público.
Portanto, a greve de motoristas e cobradores irá de encontro às duas decisões judiciais de instâncias superiores e por consequência, contra a população de Teresina.
As empresas reforçam que estão com a frota em prontidão para a operação e acreditam que as autoridades competentes poderão intervir diante desses atos abusivos e ilegais do sindicato dos motoristas, que certamente penalizarão as empresas e toda a população.
Nesta terça-feira (27), o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região acatou o pedido do Ministério Público do Trabalho no Piauí (MTP) e determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (SINTETRO) terá que realizar o pagamento de MULTA no valor de R$ 100 mil pelo descumprimento da medida liminar, nos dias 13 e 14 de outubro, que garantia a circulação mínima de ônibus na capital durante o período de paralisação ilegal dos rodoviários.
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