Responsáveis pela morte de dono de lotérica são condenados em Teresina

As penas dos três somam mais de 90 anos; Petrônio morreu ao tentar proteger o filho durante assalto.

Por Carlos Sousa,

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), por meio da 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, condenou nesta semana Gleison Ferreira Silva, Isac da Silva Nascimento e Jaciara Pires Rodrigues pelo latrocínio que resultou na morte de Petrônio Nunes de Lima, proprietário da lotérica “Jogos do Pepé”. O crime ocorreu em 13 de março deste ano, na Avenida Campos Sales, Centro da capital.

Foto: Reprodução/VídeoProprietário de casa lotérica morto durante assalto

Crime violento e julgamento

De acordo com os autos, Gleison e Isac, armados, roubaram cerca de R$ 1.250,00 da lotérica. Durante a ação, Petrônio foi atingido no peito ao tentar proteger seu filho. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.

Imagens de segurança identificaram Gleison como o autor do disparo fatal. Ele fugiu, mas foi preso dois dias depois na Vila Apolônio. Isac, que aguardava do lado de fora da lotérica para facilitar a fuga, foi detido poucas horas após o crime. A arma utilizada no latrocínio foi fornecida por Jaciara Pires, que a alugou aos executores. Ela foi presa dias depois.

No julgamento, o filho de Petrônio, testemunha ocular do crime, reconheceu Gleison como o responsável pelo disparo. Isac foi identificado pelo policial militar que efetuou sua prisão, enquanto Jaciara foi reconhecida por um policial civil no momento de sua detenção.

Sentença

A juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho determinou as seguintes penas:

Gleison Ferreira Silva: 32 anos, 3 meses e 24 dias de reclusão em regime fechado.

Isac da Silva Nascimento: 28 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão em regime fechado.

Jaciara Pires Rodrigues: 30 anos, 10 meses e 6 dias de reclusão em regime fechado, a ser cumprida inicialmente na Penitenciária Feminina.

O trio não terá direito de recorrer em liberdade.

Gleison confessou a autoria do latrocínio durante o processo. Já Isac negou participação, justificando sua prisão pela proximidade do local do crime devido ao uso de tornozeleira eletrônica. Jaciara também negou envolvimento, embora a arma utilizada no assalto tenha sido apreendida em sua posse.











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Fonte: TJ-PI

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