Câmara dos EUA aprova projeto de lei para possível proibição do TikTok no país

A medida segue para o senado, exigindo separação da ByteDance do Aplicativo

Por Carlos Sousa, 13/03/2024 13:38 - Atualizado às 16:29

A Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13), um projeto de lei que poderia resultar na proibição nacional do TikTok, desafiando um dos aplicativos de rede social mais populares do mundo.Com uma votação de 352 a 65, 15 republicanos e 50 democratas votaram contra a medida, que agora segue para o Senado americano.

Foto: CNN Brasil

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O projeto de lei exigiria a separação do TikTok de sua controladora chinesa, a ByteDance, ou enfrentaria a proibição das lojas de aplicativos dos EUA. A plataforma, utilizada por cerca de 170 milhões de americanos, é considerada uma potencial ameaça à segurança nacional devido à possibilidade de o governo chinês acessar dados de usuários americanos por meio da ByteDance.

Embora tenha enfrentado resistência de várias direções políticas, incluindo do ex-presidente Donald Trump, que anteriormente defendia a proibição do TikTok, mas recentemente expressou oposição à medida, o projeto avançou na Câmara.

O TikTok e a China reagiram com raiva à votação, chamando-a de "ato de bullying" e lançando uma campanha de apelo dentro do aplicativo, pedindo aos usuários que se oponham ao projeto.

A legislação daria à ByteDance aproximadamente cinco meses para vender o TikTok, caso contrário, o aplicativo seria ilegal para operadores de lojas de aplicativos como Apple e Google disponibilizarem para download.

Embora enfrentando incertezas quanto à sua aprovação no Senado, o presidente Joe Biden expressou apoio ao projeto, indicando que assinaria se chegasse à sua mesa. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, ainda não se comprometeu com uma votação sobre o projeto.

Os legisladores favoráveis ao projeto argumentam que não se trata de uma proibição, mas sim de uma medida para garantir a segurança nacional, enquanto o TikTok contesta, afirmando que a legislação resultaria inevitavelmente em uma proibição total do aplicativo nos Estados Unidos.

Fonte: CNN Brasil