Mais 254 nomeações são feitas pela Mesa da Assembleia

Pouco a pouco vai sendo recomposto o gigantesco número de servidores comissionados (não concursados) nomeados para “trabalharem” na Assembleia Legislativa do Piauí. A grande maioria não comparece, até porque, não há espaço físico. No Diário Oficial da Alepi de segunda-feira, 2 de outubro, mais 254 foram nomeados por atos da Mesa Diretora da Casa e entre eles com sobrenomes bem conhecidos.

Entre os 254 assessores nomeados, estão um neto do ex-governador João Clímaco D’Almeida, João Clímaco de Almeida Neto Ferraz; Odonias Leal Filho, que vem a ser filho de conhecido advogado homônimo; Juarez Piauhyense de Freitas Tapety Neto e Mauro Piauhyense de Freitas Tapety Filho, que vêm a ser netos do ex-deputado Juarez Tapety, cujo filho, Mauro Tapety, foi também deputado estadual.

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Relação com magistrado 

Constam ainda entre os nomeados de terça-feira a ex-secretária municipal de Finanças de Teresina, Odimirtes Araújo Costa Reis, Augusto Falcão Lopes Neto, que vem ter parentesco com desembargador aposentado Augusto Falcão Lopes; Paulo de Tarso Mendonça de Moraes Sousa, filho do ex0-secretário de Fazenda Paulo de Tarso Moraes Sousa, sobrinho do prefeito de Parnaíba, Mão Santa e primo da deputada estadual Gracinha Mão Santa, do PP.

Filho de senador 

Na lista dos 254 nomeados há ainda os nomes de outros nomes ligados a figuras carimbadas da política local, como Dário de Paulo Castro, filho do senador Marcelo Castro (MDB), Yara Freitas Lira Evaristo Cardoso, irmã do ex-deputado Átila Lira e tia do sucessor do pai na Câmara dos Deputado, Átila Lira Filho, do PP; Nize de Caldas Brito Pereira Damasceno, ex-deputada estadual e esposa do ex-deputado estadual Manin Rego.

Entre os nomeados, há quem se dedique ao empreendedorismo. É o caso de Maria Cristina Martins Nunes Pereira, que é ligada a uma empresa chamada Controle Saúde Ambiental Ltda; e Jessy Ravena Gomes Nogueira, sócia de uma empresa chamada Rykelmi's Doces & Salgados.

O papo de Franze 

À mídia e nas redes sociais o presidente Franze Silva faz proselitismo de um concurso que além de ter o número mínimo de candidatos, vai pagar salários dez vezes menores que as comissões pagas aos recém nomeados comissionados. 

Não deve ter promotor de justiça trabalhando a esta hora e tampouco conselheiro  do TCE atento para esses procedimentos para, ao menos, informarem se a Mesa Diretora está agindo acertada ou erradamente.

Fonte: Alepi